Invista em FIIs e receba alugueis de imóveis sem a burocracia e preocupação de ter que administrá-los

Aposto que você já escutou aquela máxima “quem compra terra não erra”. Esse tipo de pensamento é bem característico do brasileiro, especialmente aqueles das gerações que viveram intensamente os 1980s, com inflação galopante. No entanto, investir em imóveis, por mais seguro que possa ser, tem inúmeras desvantagens, inclusive risco.
Entre as desvantagens podemos citar a baixa liquidez, ou seja, é de difícil negociação. Imagine que você precisa de uma parte do valor que está ‘investido’ no imóvel, vende-lo de maneira rápida não é tarefa fácil. Além disso, como renda passiva, há o risco da vacância do imóvel, ou mesmo inadimplência. Sobre riscos, estamos sempre a mercê das variáveis econômicas, que podem, por exemplo, levar o valor dos imóveis a deflação.

Outra questão importante a se levar em conta é a renda. Muitas pessoas não têm condição de comprar um imóvel para alugá-lo, uma vez que grande parte dos brasileiros não consegue nem ao menos conquistar o imóvel próprio. Muitos ainda passam a vida inteira pagando parcelas intermináveis e ficam a mercê de altas taxas de juros.
Bom, e se eu te contasse que é possível ter uma renda passiva com imóveis, investindo recursos financeiros infinitamente menores do que o valor de um imóvel? Uma maneira que é segura, rentável e envolve riscos que podem ser minimizados com informações e análises? Estou falando dos Fundos de Investimentos Imobiliários, os chamados FIIs.

Mas, afinal, o que são os FIIs? Tratam-se de um tipo de investimento que funciona como um condomínio. Os investidores, chamados cotistas, compram cotas desses fundos, que são compostos por imóveis onde funcionam shopping centers, escritórios, hospitais, agências bancárias, entre outros tipos de negócio. Eles passam, então, a serem proprietários de uma parte desses imóveis, de acordo com o tamanho da cota que compram. E nesse contexto, recebem o aluguel de tais imóveis, periodicamente. Não é fantástico?!

Dessa maneira, sem pagar qualquer registro em cartório, comissão para a imobiliária, IPTU ou mesmo enfrentar um financiamento a perder de vista, você pode se tornar proprietário de parte de um luxuoso imóvel composto por vários escritórios na badalada Avenida Faria Lima, em São Paulo, ou mesmo de um lindo shopping center em qualquer cidade do país. E mais! Além de receber os alugueis, o cotista de um FII também vê o patrimônio se valorizar ao longo do tempo, uma vez que os imóveis são corrigidos pela inflação.

Importante ressaltar ainda outra modalidade de investimento que são os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), produtos da renda fixa que prometem ao investidor pagar juros periodicamente. A diferença do CRI para o condomínio, conforme falei até então, é que esse tem um rendimento fixo, porém o principal investido não é corrigido pela inflação. Por outro lado, o condomínio – por poder apresentar a vacância do imóvel, ou seja, há o risco de não recebimento de alugueis ou mesmo a diminuição do valor pago periodicamente – não tem um rendimento fixo.
Nesse contexto, há os fundos que possuem tanto FIIs ‘tijolo’ (ou seja, imóveis físicos que já estão alugados ou disponíveis para aluguel, o que tenho chamado de condomínio), quanto CRIs, que são uma espécie de títulos de dívida, cujo recurso é utilizado para a construção de um imóvel futuro.

Por fim, é necessário saber que esses fundos são administrados por gestores profissionais que recebem comissão de acordo com os rendimentos. Já os imóveis também são administrados por gestores profissionais. Tais ativos podem ser encontrados nas principais corretoras do país.
Assim, para escolher a melhor opção de investimento, é importante analisar os relatórios dos diversos fundos disponíveis, conhecer e saber interpretar as informações e procurar diversificar a carteira. Dessa maneira, me coloco a disposição para sanar qualquer dúvida.

ReVis9A

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