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Tecnologia a serviço da educação

Edição 09 27/12/2013 TECNOLOGIA

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Por Diogo Silva
Imagens: Divulgação

 

A escola é uma ferramenta fundamental para a coesão e constituição da sociedade. Casa do ensino, a sala de aula permite que o aluno possa amadurecer os conhecimentos e fazer uma reflexão em torno de teorias e práticas que serão de vital valor para o desenvolvimento do estudante, seja para a instrução de princípios que serão responsáveis pelo direcionamento da vida profissional; ou pela capacitação do indivíduo como cidadão. O pensador inglês Samuel Johnson, do século XVIII, conceituava que “o fim supremo da educação é o discernimento especializado em todas as coisas - o poder de diferenciar o bem e o mal, o genuíno do impostor, e de preferir o bem e o genuíno ao mal e ao impostor.” Para que possa se estabelecer uma linha de aprendizado capaz de ser compreendida, é necessário que a didática seja elaborada de uma forma objetiva e de simples leitura pelo aluno. Além disso, mestre e aprendiz devem ter uma boa sintonia para que o conteúdo que está sendo ensinado possa ser interpretado de maneira concisa e abrangente.

 

Com o passar dos tempos, novas tecnologias são implementadas para que o ensino se torne algo cada vez mais democrático e que a didática ofereça dinamismo, para que a fixação do aprendizado possa ser maior por parte do aluno. Métodos, técnicas e novas formas na relação entre professor e aluno estão em desenvolvimento para que a educação possa ter um nível de qualidade ainda melhor. Barreiras físicas foram quebradas e a educação pôde alcançar mais pessoas devido ao uso de plataformas que conseguem validar o ensino a distância. Nas salas de aula, o uso de computadores, retroprojetores, televisores e outras mídias conseguiu dá uma nova dimensão e conotação da educação por meio interativo, quebrando o preceito pragmático de atividade metódica e, em algumas ocasiões, chata.


Tecnologia nas escolas mineiras

 

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Em Minas Gerais, a preocupação em se adaptar a novos métodos de educação tem sido levada em conta pelo governo do estado, que tem se preocupado em ampliar os mecanismos capazes de transmitir a educação de forma digital. Mais que melhorar a qualidade do ensino básico, os governantes estão capacitando os professores para que estes se preparem para lidarem com os novos aparatos tecnológicos e, sobretudo, inserirem os alunos no universo digital e virtual. Segundo a subsecretária de informações e tecnologias educacionais de Minas Gerais, Sônia Andere, a modernidade chegou às escolas com reformas e melhorias nos laboratórios de informática e, agora, com a distribuição de aparelhos de última geração. Mas para que eles sejam explorados em toda totalidade é fundamental o interesse dos mestres. “63 mil tablets estão sendo distribuídos para as escolas; os professores receberão os aparelhos com softwares que suportam a disciplina, além de ferramentas que permitem o uso de outros recursos didáticos. O tablet é mundialmente utilizado pedagogicamente através de aplicativos específicos.

  

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Tablets são utilizados em salas de aula para melhor aprendizado dos alunos

É sempre útil aproveitar os programas e desenvolver novos para o uso dentro da nossa sala de aula.”, analisa a subsecretária. Se o ensino público vem sendo preparado e equipado com novos formatos, o privado não fica atrás. De acordo com o presidente do Sinep-MG, Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais, Emiro Barbini, as instituições de ensino básico estão se atualizando e trazendo novidades no quesito tecnológico. “Hoje, nós temos na região metropolitana de Belo Horizonte em torno de oitocentas escolas particulares. Dessa quantidade, mais de quinhentas escolas já contam com produtos tecnológicos que, efetivamente, são usados durante as aulas das mais diversificadas disciplinas.”, relata Barbini. Para ele, a relação entre o professor e aluno está cada vez mais estreita. “A tecnologia transforma a metodologia, o que proporciona uma dinamicidade e consegue atrair a atenção do aluno. Os alunos da geração y são altamente tecnológicos, exigindo habilidade e técnicas diferenciadas dos professores. A necessidade do uso da tecnologia se faz primeiramente para proporcionar um ensino de qualidade que facilite o entendimento dos estudantes.”, conclui o professor.

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Uma das novas formas que reforça uma didática com o suporte digital é a lousa interativa. Conhecido como um recurso multimídia capaz de agregar projeção, navegação virtual e tecnologia touch screen, a lousa funciona como uma tela magnética. Todo o conteúdo da aula pode ser projetado e manipulado por meio de canetas especiais. Isto permiteTTT que o professor faça anotações sobre a disciplina que está sendo ministrada e ainda pode recorrer a internet para exemplificar o conteúdo com os mais variados formatos, seja por imagens, áudios ou vídeos. Bruno Campos, empresário da área de tecnologia na educação, avalia que a apropriação das escolas por aparelhos tecnológicos tem refletido no mercado, sob o viés de aumento da demanda nas escolas mais bem estruturadas neste quesito. “A lousa é um equipamento que está se popularizando no Brasil.

 

O quadro digital, que seria uma versão atual do quadro negro, permite interatividade; e isto já está refletindo na escolha dos pais por colégios que contam com este material. A tecnologia consegue atrair a concentração dos usuários na linguagem em que o público vivencia. A lousa acaba gerando outro mercado, o de aplicativos e programas para serem executados no equipamento.”, diz Bruno. Sônia Andere revela que a capacitação das escolas estaduais vem sendo feita de maneira gradativa. “Serão distribuídas quatro mil lousas entre os colégios do estado. Todas as escolas estaduais de Minas Gerais poderão contar com este recurso técnico; e os professores já estão sendo capacitados para o uso do equipamento.”, afirma a subsecretária.

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