Página PrincipalA Revista Colunas SARAH PARDINI Sutilezas femininas: sensualidade ou sexualidade?
Não me canso de dizer em meus encontros com mulheres de todas as idades que o poder feminino está em saber usar de sua sedução e sensualidade, não só na conquista de um parceiro, mas no alcance de seus muitos objetivos. Mas o que percebo é que, na maioria das vezes, elas não sabem diferenciar a sensualidade da sexualidade. E então, quando pergunto: quem deseja ser feminina, sensual e estar de bem com sua sexualidade?
Todas levantam as mãos, mas vejo uma interrogação em muitos rostos. Então, o que seria essa sensualidade, tão falada e desejada no universo feminino e que, por muitas vezes, é confundida com a sexualidade?
A sensualidade é algo que desperta, que provoca todos os cinco sentidos, é inerente à beleza física. É a harmonia e o estar bem com você mesma, com a sua forma de lidar com o mundo, com suas relações. A mulher que se sente sensual é aquela que já despertou a sua essência feminina.
Mas como ser sensual? Apenas sendo quem você é, deixando vibrar sua delicadeza e encantamento feminino, por meio do tom de voz, do olhar, do andar e modo de se vestir. Isso implica autoconhecimento, autoestima elevada e segurança para ousar. O único cuidado que você deve ter é o de não exagerar para não se tornar vulgar.
Já a sexualidade se refere ao sexo, à condição de homem e mulher.
Gosto de ilustrar o tema sensualidade com uma passagem do livro “A rainha herege”, de Michelle Moran, que diz tudo:
“...Haverá muitos homens na corte, e alguns deles precisarão estar convencidos de que você tem uma predileção a ele. Como você vai fazer isso? Com o olhar - respondeu ela – Com o sorriso. Quando passarmos pelo grupo, quero que você escolha um dos homens – disse ela. – Faça com que ele sinta que foi escolhido. Depois faça-o falar com você.
- Sem usar palavras? – perguntei. - Usando apenas seu sorriso. Então qual deles vai ser? – perguntou ela maliciosamente. (...) - Aquele que está contando – disse eu sem perder tempo.
Pensei que um sorriso, por si só, não faria um homem falar comigo. Mas se deixasse cair meu bracelete... Rapidamente, afrouxei o fecho. Quando passamos pelo grupo de homens, encarei os olhos expressivos do homem de cabelos escuros, e sorri lentamente.
Quando vi seus olhos se arregalarem, com a percepção de que eu estava prestando atenção nele, deixei cair o bracelete.
- Senhora! – ele pulou de onde estava e recolheu o objeto. – A senhora deixou cair uma coisa! Ele me estendeu o bracelete. Eu o brindei com meu melhor sorriso. (...) Peguei o bracelete que estava na mão dele, roçando a palma de sua mão com as pontas de meus dedos. (...)
À beira do Nilo, Woserit manifestou sua aprovação: - Você agora não é mais uma menininha boba, sorrindo para qualquer um que apareça. É uma mulher poderosa. Aprenda a controlar o seu sorriso e você poderá controlar o que os homens pensam a seu respeito.
Sarah Pardini
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