Pretérito e futuro

Edição 06 20/12/2012 RONAN GOMES

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Observe o texto.

Ontem, enquanto observava uns estudantes na sala de aula, percebi que eles estavam um tanto quanto alheios à figura do professor. Nem todos. Uns conversavam, uns liam, uns andavam pela sala e outros simplesmente não faziam nada. Ficamos pensando eu e o meu companheiro de todos os dias, o dicionário. O que querem esses meninos? Qual o motivo de tanto desinteresse pelo ensino. Não perceberam, ainda, a importância da leitura. Não perceberam, ainda, como é importante para sociedade saber escrever um texto de acordo com as normas do português padrão. A esperança é o amanhã.

Observe que no texto os verbos estão no passado. O texto foi escrito no passado. Começa inclusive com a palavra ontem. Ontem, no passado, e os verbos no passado são escrito com M no final.

Em contrapartida, observe o texto, agora escrito no futuro. Observe como são escritos os verbos no futuro.

Nutrimos a esperança no amanhã. Amanhã nossos estudantes prestarão atenção na fala do professor. Terão consciência da importância da leitura. Saberão que a sociedade se importa mais com um texto bem escrito, com uma fala bem articulada. E principalmente, eles precisarão dos conhecimentos que não aprenderam. Farão provas para concursos, poderão melhorar no trabalho. Tudo isso graças aos benditos conhecimentos que não aprenderam.

Os verbos no futuro são escritos com ÃO no final.

Lembre-se disso e não confunda:

Pretérito ou passado, verbos terminados em M, estavam, andavam, liam, corriam, etc.

Futuro, verbos terminados em ÃO, prestarão, saberão, precisarão, poderão, etc.

Para terminar uma frase de Tomás Antônio Gonzaga em um livro que estou lendo no momento: “De Mário a Tiradentes”.

“Saindo da casca terrível do egoísmo para alegrar o semelhante, imediatamente o homem começa a colher os frutos dúlcidos da felicidade.”

Ronan Gomes

Especialista em práticas

de ensino em inclusão de

pessoas com deficiências,

professor de língua portuguesa/

literatura na rede de