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O legado da maçã

Edição 07 22/04/2013 ARTIGOS

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Roberto Reis

Comprei meu primeiro iPhone em 2007. Lá se vão quase cinco versões do aparelho que me conquistou. Nenhuma função naquela época era novidade: player musical, câmera fotográfica, acesso a internetGPS, conexão wi-fi e tela sensível ao toque. De repente, o mercado se reorganizou e descobriu que não eram as ferramentas, ou a quantidade delas que importava. Mas como elas funcionavam. A facilidade e a simpatia dos recursos fizeram com que, quem nunca foi adepto a tecnologia, se apaixonar a primeira vista. De lá pra cá, é normal, da rua, da sala de espera do consultório, em todo lugar, respondermos e-mails, postarmos fotos, estamos constantemente conectados com os nossos amigos nas redes sociais. Isso não ocorria, pois ainda não era prático de se fazer.

Steve Jobs já havia acertado em inúmeros casos, com exemplo no Macintosh e no iPod, mas novamente ele revolucionou o segmento em que resolveu atuar. Dessa vez, as telecomunicações. Alguns ainda podem questionar a evolução que o iPhone trouxe ao mercado. Mas a forma como que a Apple acelerou todo o processo, ninguém questiona. Jobs ainda criou a cultura de comprar aplicativos e músicas online, com a App Store e a iTunes. A Apple praticamente criou um novo mercado. Um sucesso até em países de terceiro mundo, algo inimaginável naquela época, onde quase todo este segmento atuava na pirataria.

Com tanta tecnologia pensada e desenvolvida para facilitar a vida das pessoas, era inevitável que o Iphone se tornasse um objeto de desejo e status. A Universidade Stanford, dos EUA, publicou em 2010, um estudo, indicando que as pessoas poderiam ficar absolutamente "viciadas" ao usarem o iPhone. Os pesquisadores afirmaram na época, que o smartphone produzido pela Apple rapidamente se  tornaria "parte indispensável" da vida dos usuários e que muitos deles admitiram que ficariam totalmente perdidos sem o aparelho. Um exemplo desta dependência, segundo a pesquisa, é o fato de cerca de 1/4 dos entrevistados dizerem que o iPhone como uma extensão de suas mentes ou de seu corpo.

Toda semana os jornais Americanos publicam alguma notícia relacionada ao comportamento de um usuário de iPhone. No início deste ano, o jornal Daily Mail publicou o caso de um trabalhador da área de construções Kenneth Schmidgall, que rastreou o iPhone roubado para localizar e agredir fisicamente o ladrão.  Um garoto de 13 anos puxou o freio de emergência de um trem turístico na Nova Zelândia porque havia deixado cair um item muito importante na via: o iPhone.

Comportamentos exagerados a parte, quem sabe usar adequadamente o iPhone ou qualquer outro smartphone, tem muito a ganhar com isso. Eu tenho como hobby fotografar cenas, pessoas e paisagens pelo celular. Esse hábito já rendeu excelentes contatos profissionais, oportunidades e grandes amizades.  Acredito, inclusive, que a tendência para os próximos anos é o aprimoramento na lente da câmera do iPhone, que a cada dia tem ganhado mais adeptos entre os fotógrafos, devido a qualidade atual das fotos. A deficiência técnica, se comparado a um equipamento profissional é compensada pela portabilidade e a já famosa, “amigabilidade” destes equipamentos. Ainda muito se pode esperar da Apple reinventada por Jobs, que mesmo depois de sua morte, colhe frutos de sua criatividade e exigência.  Ele deixou uma preciosa obra prima para os seus sucessores tocarem. O desafio agora é não errar no dever de casa. Aos amantes do iPhone, só resta aguardar pelas novidades que virão por aí.

 A grande lição que tirei desse produto é: enquanto todas as fabricantes tentavam aprimorar o que já estava dando certo, fazendo mais do mesmo, alguém com ousadia e visão, resolveu apostar num caminho absolutamente diferente. Não sou a favor do ditado de diz que “time que está ganhando não se muda”. Tudo pode e deve mudar para melhorar: “Se você faz algo de bom e tudo dá certo, acho que é hora de pensar em outra coisa e tentar adivinhar o que vem pela frente”. Steve Jobs

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