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Página PrincipalA Revista Colunas RONAN GOMES Juntamos letras, formamos palavras, criamos frases.

Juntamos letras, formamos palavras, criamos frases.

Edição 08 11/09/2013 RONAN GOMES

A língua portuguesa é mesmo fascinante, ou melhor, a linguagem é fascinante. Não importa o idioma. Qualquer que seja ele, juntamos letras, formamos palavras, criamos frases. Mas a capacidade que o nosso cérebro tem em reconhecer esses símbolos, em decodificar, e perceber a informação é ainda mais fascinante. E não importa se trocamos a letra “s” pelo “x”, ou “x” pelo “ch”. Lemos e entendemos a informação.

Mas na vida dependemos de regras, e na linguagem não é diferente. Existem regras que padronizam a forma de escrever. Não que isso vá deixar a comunicação mais fácil.  Ou mais difícil. Mas elas devem ser respeitadas em uma escrita formal. Como algumas expressões que são escritas separadas e algumas vezes nos esquecemos e juntamos tudo. É o caso de: de repente, com certeza.

Existem alguns casos em que as expressões são escritas juntas ou separadas com significado diferente. Exemplos:

Tampouco / tão pouco 

Tão pouco: muito pouco.

A família tinha tão pouco para doar / Ele comeu tão pouco.

Tampouco: Também não; nem.

Não comeu frutas, tampouco doces.

Bem-vindo / benvindo

Bem-vindo(a): é um adjetivo composto. O plural de "bem-vindo" é "bem-vindos"; o feminino é "bem-vindas".

Bem-vindo, prezado mestre. / Bem-vinda, prezada professora.

Benvindo(a) (sem hífen) é nome de homem ou de mulher.

Agente / a gente

A expressão a gente, faz parte de uma linguagem mais coloquial, usada mais na fala, em uma conversa com amigos. Em uma linguagem mais formal, na escrita, por exemplo, devemos substituí-la pelo pronome pessoal do caso reto – “Nós”.

Ontem a gente viu muitos amigos no shopping.

Ontem nós vimos muitos amigos no shopping. 

Já a palavra agente que significa aquele que age, é escrita dessa forma “agente”.

 

SE NÃO / SENÃO

Existem as duas formas, mas com significados diferentes.

Use “se não” (união da conjunção se + advérbio não) quando puder trocar por “caso não”, “quando não” ou quando a conjunção “se” for integrante e estiver introduzindo uma oração objetiva direta:

Perguntei a ela se não queria dormir em minha casa.

Se não der para você vir, não tem problema.

Caso não dê para você vir, não tem problema.

Use “senão” quando puder substituir por “do contrário”, “de outro modo”, “caso contrário”, “porém”, “a não ser”, “mas sim”, “mas também”.

Luta, senão estás perdido.

Não era ouro nem prata, senão ferro.

Ninguém, senão os irmãos Correa, compareceram à cerimônia.

O que é isso, senão uma briga? 

Fique atento, na dúvida consulte o dicionário. Leia sempre bons textos. Ler desperta a imaginação e transforma nossa mente.

 

RONAN GOMES

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