Página PrincipalA Revista Cadernos CIDADES Itaguara Um passado de glórias, um futuro de conquistas - Parte II
Bola de meia, bola de gude
“Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão”
(Milton Nascimento)
Atrás de uma bola sempre há uma criança, ensina-se. Há mais que uma criança. Há jovens, adultos, esperanças, aprendizado, conquista. A bola está presente na vida das pessoas desde muito cedo, dirteta ou indiretamente. No Brasil é sinônimo de esporte.
No próximo ano, o Conquistano Futebol Clube completa 100 anos de vida. Um pouco mais nova a Associação Atlética Itaguarense se orgulha de ser o time mais querido, graças às muitas conquistas. A rivalidade é só um aspecto dessa história esportiva que envolve o itaguarense com o futebol, mas também com o vôlei, com futebol de salão, as corridas (rústica, do golo), os enduros, as bikes...
Foi pensando na importância do esporte para a cidade e sua gente que o vice-prefeito Anderson Rodrigues assumiu também a Secretaria Municipal de Esporte. “A pasta de esporte estava bem fraca e precisava um empurrão”, afirma, acrescentando que atualmente a cidade conta com o projeto “Minas Olímpica que atende crianças de 7 a 13 anos e um programa de desenvolvimento que contempla o futebol de campo e salão, com boa participação dos itaguarenses”.
Segundo o secretário de Esporte, a pasta prepara uma nova edição do campeonato rural de futebol, onde só jogarão quem pertence às comunidades inscritas. Mais uma vez a abertura está prevista para o dia 7 de setembro, dia da Independência do Brasil. “Estamos organizando também, juntamente com a Prefeitura de Itaúna, os Jogos Interativos do Centro Oeste Mineiro, com modalidades de futebol de salão - tradição em Itaguara -, corrida rústica – a conhecida Corrida do Golo, que foi resgatada depois de cinco anos de paralisação”, completa Anderson Rodrigues, destacando ainda que há uma preocupação em aliar a prática esportiva e o bom desenvolvimento escolar dos jovens, daí as parcerias firmadas entre Município e escolas.
O esporte de aventura, também conhecido como esporte radical, tem se tornado cada vez mais comum e procurada por jovens e adolescentes. Itaguara é uma cidade onde sua geografia montanhosa possibilita a pratica desse tipo de esporte. Já são mais de oito grupos de trilheiros percorrendo os caminhos e montanhas de Itaguara.
O Downhill tambem é muito praticado em Itaguara, é uma forma do ciclismo que consiste em descer o mais rapidamente possível um dado percurso, como o trilhismo é muito prtaticado em itaguara, que tem a melhor pista de Downhill da regiao.
Congado
A tradição do congado em Itaguara é semelhante à de outros lugares em Minas. Uma festa rica e cheia de beleza. Teve início com José Nicolau de Andrade, conhecido com Senhor Bizuca, responsável pelo festejo por trinta e três anos e permanece até hoje sobre o comando da família Andrade, na pessoa do seu Valdivino. A cidade possui oito guardas ou ternos, que com seus cânticos e instrumentos populares, como o reco-reco e tambores referenciam seus reis e rainhas cantando e saudando Nossa Senhora do Rosário.
Festival de Inverno
O Festival de Inverno de Itaguara chega em 2014 à sua 14ª Edição, considerado o maior evento cultural da cidade, tendo despertado o respeito da comunidade e atraindo públicos cada ano mais significativos, da região e de outras partes do Estado. O fomento à cultura, a difusão de valores, a oferta de lazer com qualidade e a formação de conceitos éticos e humanitários, aliado a um importante momento de divulgação de cultura e história municipal, tem sido plenamente alcançado.
Desde a primeira edição, em julho de 2001, proposta pelo então prefeito Ubiraci Prata Lima, com o tema “Nossa Cultura, Nossa Gente”, que buscou resgatar a cultura popular de Itaguara e região, a festa foi um sucesso e já contou com a participação massiva dos itaguarenses e imediatamente passou a integrar o calendário oficial de eventos da cidade.
A comunidade interfere diretamente na programação do evento, seja na indicação de atrações, por meio da organização das barracas de comidas típicas e de artesanato, nos lançamentos de livros, e principalmente, comparecendo em grande número aos espetáculos culturais (shows de músicas, danças, apresentações teatrais, montagens circenses, oficinas e outros).
Rapadura
Itaguara registra cerca de 20 produtores de rapadura que movimentam a economia rural do município ao produzir mais de 95 mil unidades por mês. O processamento artesanal da cana-de-açúcar é em forma de tijolos, com o doce feito a partir da moagem da cana, fervura do caldo, moldagem e secagem, atividade mais que centenária. “Fazer rapadura é uma herança de família. Comecei a aprender com os meus pais. Hoje tenho um parceiro na empreitada. Atuo na produção e meu sócio, que é de Pará de Minas, na parte comercial”, confirma Enilson Magno Teles que representa bem o perfil do produtor de rapaduras de Itaguara.
Itaguara realiza exposição de Orquídeas
É praticamente impossível resistir ao perfume e à beleza de uma orquídea. Ainda mais tratando-se de uma planta com tanta variedade. Estima-se que haja cerca de 35 mil espécies de orquídeas espalhadas pelo mundo, segundo especialistas. ‘É a maior família de plantas com flores do planeta’, afirma o professor titular do departamento de Botânica do Instituto de Biociência da Universidade de São Paulo (USP), Gilberto Barbante Kerbauy. Seja grande, pequena, colorida, branquinha, há sempre uma espécie para encher os olhos de admiradores. Não é a toa que há quem colecione milhares delas. Outra vantagem, além da variedade, é que os preços são democráticos: o mínimo que se paga é, em média, R$ 25,00. Como toda paixão, a orquídea requer cuidados especiais. Quem fizer o básico, mas com dedicação, poderá cultivá-la por muitos e muitos anos.
Quando comprar um exemplar, pergunte o nome científico da planta para buscar informações. “Se não souber isso e ela ficar doente depois, ninguém vai saber ajudá-la nem dar informações precisas” diz uma colecionadora, que também sugere nunca tirar a etiqueta. Outra dica: na hora da compra, o consumidor não deve se impressionar com a beleza das flores, mas sim ficar atento à saúde das folhas, observando se os brotos estão sadios e se as folhas estão brilhosas. Para plantar, nada de terra nem areia. As orquídeas são ‘calçadas’ em musgo, casca de pino ou fibra de coco.
Outro detalhe vital: seja qual for a espécie, orquídeas são plantas muito delicadas e só se adaptam a um lugar que ficou determinado como seu hábitat. Sendo assim, nada de ficar trocando a planta de lugar dentro de casa. Se ela chegou e ficou perto de uma janela, é ali que deve permanecer. “Ela só precisa de um ambiente que reconheça como seu”, resume outra fé da planta.
Os colecionadores e admiradores da planta de Itaguara tiveram a oportunidade, de conferir a Oitava Exposição de Orquídeas. O evento, aconteceu no Poliesportivo, no mês de fevereiro com o apoio da Prefeitura de Itaguara, por meio a da Secretaria de Cultura. A realização foi da Sociedade Orquidófila de Itaguara.
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