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IMPRESSORA 3D Um jeito diferente de pensar impressão

Edição 10 31/03/2014 TECNOLOGIA

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IMPRESSORA 3D

Um jeito diferente de pensar impressão

A impressora 3D adentra o mercado do varejo e promete revolucionar as formas de consumo e produção

Por Diogo Silva
Imagens: Divulgação

 

A evolução tecnológica revolucionou a comunicação e a área industrial, no que se refere à sistematização de cópias e reprodução de produtos. O jornalismo expandiu após a contribuição de Gutemberg, no século XV, no campo da impressão gráfica. Além de afetar o universo da imprensa, o alemão teve relevante influência nos movimentos culturais, econômicos e sociais da época, como: a Reforma Protestante; o Renascimento; e a Revolução Científica. Com o advento do mercantilismo e, posteriormente, dos ideais liberais, a consolidação do sistema capitalista foi possível devido as Revoluções Industriais que proporcionaram um elevado grau de profissionalização nas linhas de produção, que por consequência modificou as formas de comercialização, e implementou de vez a figura do consumismo.

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Com o alto investimento na área da ciência, tanto por parte da iniciativa privada quanto da pública, a cada dia que passa o mercado de prestação de serviços proporciona uma oferta de aparelhos com um alto padrão de recursos tecnológicos ao cidadão comum. Um dos produtos revolucionários que chegou ao varejo brasileiro no ano passado foi a Impressora 3D. Conhecida como prototipagem rápida, o aparelho trabalha em um sistema de fabricação aditiva, onde um modelo tridimensional é formado por sucessivas camadas do material.

Em 1984, Charles Hull, co-fundador da 3D Systems, inventou o tipo de impressora que, em vez de tinta, tinha a capacidade de desenvolver modelos de objetos, ou seja, o aparelho conseguia produzir peças com várias superfícies e lados. Existem diversos tipos de impressora deste formato, inclusive capazes de criar próteses, órgãos, componentes de veículos, e até comida. Cada impressora trabalha com um determinado tipo de material, por isso, a diversidade de elementos que o equipamento pode imprimir.

Para que se possa verificar a utilização da Impressora 3D, é necessário exportar o desenho do produto para o formato compatível da impressora. Após a elaboração do produto, deve-se inserir o desenho no programa da impressora. Verificado as configurações de impressão, o sistema da impressora irá armazenar os elementos da criação 3D e, em seguida, começa o processo. No lugar da tinta, a impressora pode ter como matérias-primas plástico, resinas, entre outros. O bico extrusor jorra uma camada derretida do material em uma plataforma interna do aparelho. O produto solidifica e dá forma a estrutura do objeto. E assim, o cartucho aplica camadas, de modo sucessivo, até o objeto ganha forma. Os limites de tamanho das impressoras comerciais, em geral, são de 15 cm de altura, 20 cm de largura, e 20 cm de profundidade.

Mercado

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Durante um dos maiores eventos de informática promovidos no Brasil, Campus Party, realizado no último mês de janeiro, o diretor de desenvolvimento global do PayPal afirmou que “o centro do mundo será a informação digital”. John Lunn ainda revelou que dentro de dois anos, quase todos os lares terão uma impressora 3D, e que isso transformará as formas de relações comerciais.

Não só as relações comerciais, mas pode alterar toda uma linha de produção seja bélica ou até mesmo cultural. Gabriel 

Gouvêa, diretor comercial de uma empresa que presta serviço em impressões em 3D, conclui que por enquanto não tem como mensurar o limite transformador que este formato pode significar para os setores de prestação de serviços e industrial. “A impressora 3D vem para revolucionar os modelos de produção e isso afetará diretamente o jeito como se consome. Chris Anderson, um CEO de uma das grandes corporações que produzem impressora 3D, identifica que a impressora 3D conseguiu transformar a evolução virtual em realidade, materializou os projetos que eram desenvolvidos e que ficavam presos na plataforma digital”, evidencia Gabriel.

A empresa de Gabriel é pioneira em impressão 3D em Belo Horizonte. Especializada em moldes e design de joias, o empreendimento já tem mais de sete anos de experiência ampliou o leque de serviços e atualmente atende clientes dos mais variados ramos, não restringindo o atendimento somente a empresas. O diretor comercial aponta os motivos pelos quais a impressão em 3D é requisitada. “São quatro situações que sintetizam as qualidades e a eficácia da impressão em 3D: o foco personalizado, agilidade na fabricação do produto, cores e simetria.” Nas lojas de varejo e departamento encontram-se alguns tipos de impressora 3D. Porém deve-se distinguir a utilidade doméstica da profissional. Uma impressora de porte caseira não consegue reproduzir com a mesma precisão grande quantidade da mesma peça.

 

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Medicina

Em meio a tantas novidades, a impressora 3D ainda é desconhecida do público em geral. Embora venha ganhando destaque na mídia graças ao sucesso de várias pesquisas que mostram a eficácia do aparelho principalmente na área médica. Próteses, órgãos, vasos sanguíneos e tecidos podem dar um novo significado no quesito de tratamentos de doenças e patologias.

 

 

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