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Abril a Setembro

Edição 05 14/09/2012 GIRO MINAS

 

Estrada Real pode ser reconhecida pela UNESCO

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A Estrada Real - caminho que escoava as riquezas das Minas Gerais ao litoral do Rio de Janeiro, no Brasil Colônia - pode ser reconhecida como rota cultural pela Unesco. Através de documento enviado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Instituto Estrada Real e o SEBRAE, solicitam o reconhecimento internacional da Estrada Real.

A intenção é que a UNESCO reconheça o percurso como rota cultural, mesmo título concedido ao Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. A expectativa é que o órgão dê uma resposta à solicitação até 2015.

Além de sinalização própria, entre outras adequações, em 199 municípios de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, para receber turistas atraídos pelos bens históricos, paisagísticos e culturais da Estrada Real, recentemente foi anunciada a criação do Caminho Religioso Estrada Real (CRER), percurso que vai ligar o Santuário Nossa Senhora da Piedade – Padroeira de Minas Gerais, em Caeté – ao Santuário Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, em Aparecida (SP).

Fonte: www.site.er.org.br

 

Empresas de Sabará fazem recadastramento

A Prefeitura de Sabará está realizando com todas as empresas do município o recadastramento econômico. O município conta com cerca de seis mil empreendimentos cadastrados, entre micro e grandes empresas, e ainda representações. Muitas dessas empresas já foram fechadas, mas seus proprietários não deram baixa, isso gera impostos para as empresas, que não são pagos, trazendo prejuízo para a Prefeitura, que deixa de receber os impostos, e para os proprietários, que ficam inadimplentes.

Além disso, o recadastramento contribuirá com o Minas Fácil, programa do Governo Estadual que pretende facilitar a vida do empreendedor no momento da abertura de uma empresa, e também para detectar as empresas que estão na informalidade, essas receberão orientações sobre a melhor forma de se legalizarem.

No momento estão sendo feitas abordagens nas empresas para recolher informações como nome da instituição, do proprietário, CNPJ, ramo de atividade e várias outras. Após esse levantamento geral, será realizada uma avaliação para ver se todas as informações estão de acordo com o que já existe na Secretaria, caso falte alguma, os responsáveis pelo cadastramento voltarão à empresa para concluir o levantamento.

Fonte: www.folhadesabara.com.br

 

Belo Vale pode ganhar siderúrgica

Belo Vale pode ser o destino da usina siderúrgica planejada pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) para a cidade de Congonhas, na região Central de Minas Gerais, segundo fontes ligadas ao projeto. A cidade, de 7.500 habitantes, estaria sendo sondada devido ao impasse político que se desenhou em Congonhas, pois tramita na Câmara Municipal um projeto de lei que delimita o tombamento da Serra Casa de Pedra, área pretendida pela CSN em seu processo de expansão.

Fonte: www.correiodeminas.com.br

 

Santa Luzia eterniza a arte no barro

Por Ana Lúcia Figueiredo

ed05_pag18.jpgA Cidade Santa Luzia, fundada no final do século XVII, conserva ainda hoje a tradição do trabalho artesanal em barro, feitos por escravos que para sobreviver desenvolviam esta atividade milenar com a criatividade trazida da cultura africana.

É no Histórico bairro dos Pinhões, outrora local de maior concentração de escravos, que a arte do trabalho artesanal em barro passa de geração em geração. Panelas, potes, imagens de santos e outros objetos, ganham forma através de mãos hábeis e criativas e atraem visitantes de todo o país e de outras partes do mundo que chegam à Santa Luzia para conhecer a riqueza da sua arte histórica. Estes trabalhos são expostos também durante as Festas do Rosário e da Padroeira, quando a cidade recebe um grande número de visitantes.

 

Eleição limpa e transparente é a bandeira de Minas

A Associação Mineira de Municípios - AMM, que preza por uma eleição digna, oficializou seu apoio à campanha “Voto Consciente. O que você tem a ver com a corrupção”, promovida pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais - MPMG. A parceria foi confirmada, no dia 28.06.2012, quinta-feira, durante o Seminário Mineiro de Estudos Eleitorais.

Com o slogan “Eu não vendo meu voto”, a campanha tem o objetivo de alertar os cidadãos mineiros dos perigos que existem na venda do voto. É preciso lembrar que uma escolha mal feita pode significar sérios prejuízos para os municípios pelo período de quatro anos.

Nessa linha, é preciso lembrar que é caracterizada a compra de votos quando um candidato oferece um benefício (cesta-básica, sapato, dentadura, consulta, emprego, veículo, imóvel, etc.) em troca do voto de um ou mais eleitores. De acordo com a lei nº 9.840, de 28 de setembro de 1999, quem oferecer qualquer benefício em troca de votos poderá ser punido com multa de até R$ 50 mil e cassação do mandato.

O Ministério Público de Minas Gerais e a Associação Mineira de Municípios (AMM) esperam uma eleição transparente e que todos os cidadãos possam exercer sua cidadania de forma justa. A AMM acredita que juntos podemos combater a corrupção e melhorar a condição de vida de cada mineiro.

Fonte: www.portalamm.org.br

 

Curso de Medicina na PUC Betim

ed05_pag20_1.jpgO Conselho Nacional de Saúde (CNS) aprovou em abril a criação de um curso de Medicina da Pontifícia Universidade Católica (PUC) em Betim. O projeto tramita desde 2009 no Ministério da Educação (MEC), onde cumpriu todos os requisitos técnicos, tendo atingido o patamar de classificação máximo – nota 5.

Segundo a prefeita Maria do Carmo, o próximo passo agora é a chancela do MEC, após o que, PUC e Prefeitura pretendem organizar um vestibular “temporão”, para ingresso dos aprovados já em agosto ou setembro deste ano. A PUC Minas já tem um núcleo em Betim, onde oferece os cursos de Ciências Biológicas, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina Veterinária e Psicologia.

Não é um curso comum: trata-se de uma experiência pioneira no país para formar profissionais da área de Saúde voltados ao atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e suas diretrizes - atenção básica, emergência e programas de prevenção e acompanhamento junto à comunidade, como o Saúde da Família.

A idéia surgiu em função da recorrente falta de médicos no SUS, e mesmo na medicina suplementar (rede privada, dos planos de saúde), que o Brasil enfrenta atualmente, mesmo nas regiões com maiores concentrações desses profissionais.

Fonte: www.segs.com.br

 

De Santa Luzia para o mundo. Atleta busca patrocínio

ed05_pag20_2.jpgA jovem luziense Maria Eduarda, de apenas 13 anos, é um talento no cenário mundial de Ginástica Aeróbica. A atleta participou, entre os dias 29 de maio e 03 de junho, desse ano, do Campeonato Mundial de Ginástica Aeróbica realizado na Bulgária. Na ocasião a atleta disputou a competição com atletas de todo o mundo e conquistou o 8º lugar na categoria trio, entre 38 equipes, e o 20º lugar na categoria individual, na disputa com outras 51 atletas. Essa foi a segunda vez que Maria Eduarda disputou um Campeonato no exterior. Em 2010, a atleta participou de uma competição na cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos e conquistou o 5º lugar. Os próximos compromissos da atleta luziense são o Campeonato Brasileiro, em setembro, na cidade de Natal, e o Pan-Americano de Ginástica Aeróbica, em novembro, na cidade de Acapulco, no México.

Mais uma estrela da RMBH que busca representar o esporte mineiro no âmbito mundial.

Contatos:

31 8813.8487 • 31 3649.6584

Fonte: Assessoria de Comunicação/Prefeitura de Santa Luzia

 

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Brumadinho e o Centro da Cultura Negra  

A Fazenda dos Martins, construída por escravos no século XVIII e tombada pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), será restaurada e transformada em Centro da Cultura Negra de Brumadinho. Isto graças a um Termo de Ajustamento de Conduta, firmado entre representantes do Ministério Público Estadual, Iepha, Prefeitura de Brumadinho, proprietários da fazenda, com interveniência dos representantes das comunidades quilombolas Sapé, Ribeirão, Marinhos e Rodrigues. O custo da obra é R$810.331,69, proveniente de medida compensatória de empresas mineradoras causadoras de danos ambientais na região.

Fonte: www.artecomunicacao.com.br

 

 

Sustentabilidade: uma agenda mundial, uma opção global ou um sonho coletivo?

Por Carola Castro e Laís Vitória Cunha de Aguiar

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Em relação aos temas é evidente a preocupação com a mudança de postura e de cultura em relação ao modelo de desenvolvimento. É comum a todos, no entanto, a preocupação de como reparar e financiar essas mudanças sem prejudicar os países mais ricos. O que está longe de chegar a algum consenso.

A erradicação da pobreza e a necessidade de conscientização ambiental e de mudança do modelo de produção e desenvolvimento são noções que coincidem nas defesas dos países, mas a distinção histórica e cultural também é explicita.

A ideia que podemos perceber neste contexto de RIO +20 é de uma mudança no que se refere ao modo com que vamos ver as coisas daqui pra frente, como colocaremos os valores sustentáveis a frente dos antigos valores. Mas na verdade o que estamos presenciando é uma mudança global, geral, tanto dos parâmetros estruturais como dos conceituais. A discussão, na realidade, está sendo a respeitodo que é o desenvolvimento sustentável, o que é Green Economy, o que é e o que queremos, pra onde vamos e pra onde queremos ir. Os conceitos são importantes nessa hora, as posições dos lideres estão neste momento trocando de lugar, a roda do poder está sendo girada, estamos vivendo o momento mais esperado de todos os tempos.

A organização dos países em desenvolvimento se mostra agora mais forte e em condições de, além de rascunharem, definirem um novo caminho, um novo formato, novas possibilidades reais de transformação.

O momento é propício e para que não percamos o trem da história, a posição dos países que representam a maioria e que seguraram a crise econômica, que detém a maioria da população do mundo e ao mesmo tempo a maior pobreza, é fundamental para que se efetivem mudanças.

As críticas dizem que ‘o documento final foi lírico, não há concretizações, compromissos concretos, mensuráveis ou controláveis, portanto tudo continuará igual’. Como não houve concretizações, se 513 bilhões de dólares foram doados pelos governos, pelo setor privado e civil para promover o desenvolvimento sustentável?Desses 513 bilhões, 175 bilhões serão destinados para o financiamento de transportes renováveis na Ásia, América Latina e África. Se em mais de 50 países, a educação ambiental será incluída no currículo, isso é exemplo de falta de ações?Como os compromissos firmados não são mensuráveis e controláveis se todos foram feitos por meio de acordos? Afirmações a se pensar.

Também foi dito que o documento deveria deixar claro quais países pagariam a taxa de indenização pelos danos ambientais causados, já que passaram mais tempo poluindo e destruindo o meio-ambiente (tais como EUA, Inglaterra e França, que foram os primeiros a realizar a revolução industrial).Porém, a ONU é um órgão democrático e não pode obrigar os países a pagar. Se assim agir, a organização estaria indo contra a sua própria declaração, no seu segundo artigo, sétimo parágrafo: “Nada contido na recente Declaração deve autorizar as Nações Unidas para intervir em assuntos que são essencialmente da jurisdição interna de qualquer Estado ou obrigará os Membros a submeterem tais assuntos no âmbito da presente Declaração (…)”. Mesmo assim, foi pedido aos países desenvolvidos que invistam mais em desenvolvimento sustentável, ‘responsabilidades comuns, porém diferenciadas’.

Houve reclamações em relação às medidas, ainda não tomadas, mas já afirmadas na Agenda 21.Apesar do Brasil ter implementado medidas importantes como o programa Fome Zero, que inclusive foi proposto pelo secretário-geral da ONU como desafio a outros paísessendo que a erradicação da pobreza deve ser prioridade, ainda há muito o que fazer.Para Marcos Castrioto de Azambuja, diplomata, ex-embaixador do Brasil na Argentina e França e ex-presidente da Casa França-Brasil, “tudo que queremos legitimidade requer um processo demorado”.Se queremos concretizar o que está no papel, não podemos esperar que seja um processo rápido, que medidas rápidas sejam efetivadas, pois se forem rápidas não terão sido bem planejadas. Ações concretas precisam de planejamento.

 

 

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