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A velocidade da tecnologia 4G

Edição 07 13/05/2013 TECNOLOGIA

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A velocidade da tecnologia 4G

A quarta geração de conexão, enfim, chega ao Brasil. Enquanto nações orientais amadurecem em novo formato, que é ainda mais rápido

Por Diogo Silva
Fotos: Divulgação


Fruto do processo de globalização, a interatividade na comunicação facilitou o acesso à informação. Com a popularização da Internet nos meados da década de 1990, o volume e a disposição dos dados passou a ter uma dimensão universal. Com a demanda e a disponibilidade, cada vez maior, de aparelhos que exploram recursos de última geração, o mercado da informação exigiu com que a conectividade fosse correspondente e que suportasse os produtos oferecidos por novas mídias.

A evolução nas formas de conexão da rede mundial aconteceu de maneira rápida, sendo que, em pouco mais de uma década, houve um amadurecimento nos processos de acessibilidade, o que permitiu que o número de usuários aumentasse de forma grandiosa. As principais formas de conexão à Internet são: a dial up, popularmente conhecida como discada; a banda larga, que compreende uma velocidade superior aos modems analógicos; o Wi-fi, a Internet sem fio; a tecnologia 3G, que oferece aos usuários conexão de alta velocidade em aparelhos móveis; e a forma de conexão com uma tecnologia mais avançada, que ainda está sendo implementada no Brasil, o 4G.

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Com o objetivo de apresentar serviços característicos da internet móvel, o 4G é apropriado para o uso de ferramentas como as mensagens multimídias, as conversas por vídeo chat, a TV portátil, imagens em alta definição, entre outras funções que envolvem dinamismo e interatividade. O 4G representa a quarta geração de conexão, o que possibilita uma alta velocidade além de proporcionar com que as conexões feitas por aparelhos móveis sejam de qualidade e segurança.

O conceito 4G ultrapassa as barreiras da telefonia móvel. O especialista em telefonia móvel, Cleison de Freitas, acredita que o 4G pode proporcionar um leque de opções que ultrapassa os serviços oferecidos pela banda larga fixa. “O 4G é uma banda larga que apresenta uma conexão de alta velocidade. Trata-se de uma evolução da tecnologia que tínhamos em mão no Brasil até o momento, o 3G. A velocidade é tão grande que propicia uma videoconferência com resposta em tempo real”, esclarece. Segundo Cleison, devido à estrutura técnica disponível no Brasil, a tecnologia requer investimentos, o que por consequência elevará o preço do produto. “O investimento é novo e os aparelhos para suportar e disponibilizar o 4G são caros, o que possivelmente irá elitizar a velocidade”, conclui o especialista.

Suécia e Noruega foram pioneiros na adoção da tecnologia 4G. Porém, os Estados Unidos são os melhores estruturados para comportar a rede 4G. Hoje, cerca de 60 países já utilizam a conexão de quarta geração e outras 21 nações já estão com planejamento para a implementação da velocidade. A expectativa é que, em dois anos, 83 países já usufruam da tecnologia. Mas, países como a China, a Coréia do Sul e o Japão já materializam outra geração da velocidade. “Coréia possui a melhor velocidade do 4G, ela e outras potências do oriente já tentam concretizar o novo modelo de conexão, o 5G. Para se ter ideia, a tecnologia pode disponibilizar conferências por hologramas”, afirma Cleison.

O 4G no Brasil

O Brasil aderiu ao 4G em 2011, e, no ano passado, as operadoras já começaram a comercializar. A Claro saiu na frente ao oferecer o serviço. No entanto, outras operadoras já estão disponibilizando o sistema 4G. A cidade escolhida para iniciar o processo foi a capital pernambucana, Recife. O Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, lançou, em fevereiro de 2013, a conexão 4G em outra capital, desta vez em Curitiba.

Em entrevista ele declarou que as operadoras de telefonia celular deverão disponibilizar a tecnologia 4G a 15 cidades, embora a obrigatoriedade, neste primeiro momento, seja oferecer a rede para as seis sedes da Copa das Confederações. Ele revelou também que é importante que os governos se unam para que as cidades consigam se estruturar para comportar a tecnologia.

Ainda se espera uma melhoria visível no que se refere aos serviços ofertados pelas operadoras de telefonia móvel. “Esperamos a evolução. Se ela não vier, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) vai ter que cumprir o seu papel de fiscalizar, multar e fazer com que os serviços ocorram”, conclui a autoridade.

Em meados de 2012, a Anatel leiloou as licenças para a transmissão de dados via 4G. A principal preocupação da agência é se os serviços serão oferecidos com devida qualidade nos grandes eventos esportivos que o Brasil receberá a partir deste ano. O presidente da Anatel, João Rezende, disse que a agência vai fiscalizar o início da oferta do serviço no país. “Estamos acompanhando a cobertura de cada cidade, tem que ter oferta comercial a partir de amanhã e vamos fiscalizar o cumprimento desse quesito do edital”.

Metas estabelecidas pela Anatel compreendem que todas as cidades-sede dos jogos da competição deverão proporcionar a velocidade 4G. E até o final do ano, a cobertura deve se estender para todas as sedes e subsedes da Copa do Mundo de 2014. Minas Gerais está se capacitando para receber o 4G e espera-se que em breve a estrutura esteja pronta para o recebimento da conectividade. “A tecnologia já era para estar sendo comercializada em Belo Horizonte, porém não se pode oferecer algo de qualidade se não se tem condições técnicas para a prestação do serviço. Acredito que depois da capital, outros pólos do estado como a região do Vale do Aço receberão a velocidade, no máximo, no segundo semestre”, declarou Cleison de Freitas.

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Iphone 5 não terá suporte a rede 4G brasileira

Aparelhos compatíveis ao 4G

O usuário do 4G deve ficar atento aos aparelhos que comportam este tipo de conexão. Um dos celulares com mais recursos tecnológicos na atualidade, o Iphone 5, não terá suporte a rede 4G brasileira. No ano passado, a Anatel informou que as empresas que querem disponibilizar o 4G para seus clientes devem efetuar testes e depois homologá-los na agência. Com relação ao Iphone 5, a Apple, empresa fabricante do aparelho, não enviou os documento exigidos para que a tecnologia fosse utilizada na mídia.

 

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